Medo de Dentista: Entenda o que é e como superar o medo
O medo de dentista é tão democrático quanto à necessidade de agendar consultas periódicas ao profissional: atinge desde crianças até adultos. Esse pânico, ao precisar realizar uma consulta ou tratamento odontológico, é um misto de desconforto psicológico e físico.
Também conhecido como odontofobia, o medo de dentista, é um limitante na hora de manter a saúde bucal em dia. O medo pode ser originado através de experiências próprias ou relatos, como será visto a seguir.
Felizmente, existem formas de superar o medo para facilitar a ida ao dentista – algumas atitudes podem ser tomadas, inclusive, pelo próprio profissional no consultório.
Continue a leitura para entender o que é e como superar o medo.
O que é o medo de ir ao dentista?

O medo de dentista, também chamada de odontofobia, pode atingir proporções que vão além da ansiedade pelo tratamento ou a rejeição ao barulho dos procedimentos. O medo, quando incapacitante, torna-se uma fobia que pode dificultar o acesso a tratamentos imprescindíveis para o bem-estar.
O estresse emocional do medo de dentista faz com que algumas pessoas desenvolvam sintomas físicos, como dores de cabeça e até mesmo rigidez muscular. Também impacta nos mecanismos de supressão da dor, exacerbando a sensibilidade e exigindo anestesia até mesmo em procedimentos simples.
Essa situação desconfortável pode tornar a visita ao dentista cada vez mais traumática, criando um efeito de bola de neve. Por tal motivo, é importante buscar um tratamento adequado para superar esse medo e ser capaz de realizar os procedimentos odontológicos.
Esse medo pode ter origem em uma experiência prévia negativa, fobia de agulha ou experiência relatada por terceiro.
Os pais, por exemplo, são grandes influenciadores nas decisões tomadas por crianças. A sensação de medo pode tornar a criança insegura em relação ao dentista. Assim que identificado, deve-se procurar uma solução para o medo deste profissional.
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Por que o medo de dentista?

Segundo a plataforma DentaVox, mais de 60% das pessoas sofrem com os sintomas do medo de dentista. O medo é uma experiência intensa e, algumas vezes, irreal acerca de um acontecimento.
O medo de dentista ou odontofobia pode ocorrer em virtude de situações diversas, podendo partir de uma experiência equivocada dentro do consultório, uma inquietação na infância que ocasionou um problema com objeto cortante ou o trauma vindo de um filme de terror, por exemplo.
A associação do cheiro e barulho do consultório a situações de temor também é responsável pelo medo de dentista. O principal malefício é a ausência de cuidados em situações mais graves que atingem a saúde bucal e profilaxia ineficiente.
Causas e sintomas do medo

As causas do medo de dentista, como vimos, são diversas e estão atreladas a experiências que podem ser diretas ou indiretas. Até mesmo uma experiência negativa com um profissional pode desencadear em um medo de dentista.
Entre os sintomas, podem ser destacados:
- Crise de pânico: o paciente se sente inquieto, com picos de estresse e vontade de ir embora do consultório;
- Suor excessivo e tremores, que podem levar a espasmos que irão prejudicar o andamento do tratamento;
- Crises de choro;
- Náuseas e até mesmo vômito, devido ao nervosismo.
O medo de dentista pode prejudicar a incidência de doenças bucais, como cáries, gengivite e doenças periodontais, provocando, em casos extremos, a perda dentária. Esse medo, muitas vezes paralisante, pode fazer com que, mesmo com dores, o paciente evite procurar o atendimento odontológico.
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Dicas para superar o medo de dentista

A odontofobia pode ser tratada através de auxílio psicológico, assim como demais fobias. Em consultório, solicitar o uso da sedação por óxido nitroso também é uma alternativa para conseguir passar pelos tratamentos odontológicos sem medo.
O gás atua diretamente na região do cérebro relacionada aos medos e ansiedade, proporcionando um maior relaxamento, ainda que mantenha o paciente consciente e capaz de colaborar durante a consulta ou tratamento com o dentista.
A recuperação é mais rápida, não prejudicando as atividades rotineiras do paciente após a consulta. O gás pode ser inalado até mesmo para uma maior segurança na aplicação de anestesias, uma vez que as agulhas também podem ser fatores de medo, como já visto.
Ir ao dentista periodicamente também auxilia a controlar o medo, isso porque, quanto maior a prevenção, menor a probabilidade do desenvolvimento de problemas bucais que irão exigir procedimentos invasivos, como cirurgias e extrações.
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Outras medidas, como o uso de “bolas de estresse” e a presença de um amigo ou familiar no consultório (confirme a possibilidade antecipadamente) podem auxiliar a superar o medo de dentista.
Se o tratamento psicológico e os cuidados durante a consulta odontológica não forem suficientes para superar o medo, não se preocupe. Existem ainda alternativas como a hipnoterapia, a meditação e a acupuntura.
Felizmente, é possível superar o medo de dentista com a ajuda de profissionais de saúde, permitindo uma revolução na sua maneira de enfrentar os tratamentos odontológicos necessários.
Conclusão
Como visto, o medo de dentista é uma fobia comum entre crianças e adultos, sendo tratável através de diferentes terapias ou com o apoio do profissional no uso de sedação por óxido nitroso e recursos para diminuir a tensão durante a consulta.
Superar o medo de dentista é permitir um maior cuidado com a saúde bucal, de forma a atuar preventivamente, evitando tratamentos mais complicados. A saúde bucal é imprescindível para fins estéticos e, sobretudo, funcionais.
Pacientes com perdas dentárias ou doenças bucais têm a qualidade de vida prejudicada, uma vez que possuem dificuldades na alimentação e estão expostos ao aumento de problemas secundários, como infecções.
Além da visita periódica ao dentista, os cuidados diários com a saúde bucal são imprescindíveis. A escovação correta e o uso do fio dental são atitudes simples e eficazes para prevenir problemas bucais.
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