Gripe: Saiba qual é a diferença entre resfriado e COVID-19
Quando se trata das doenças respiratórias, como a gripe, muitas delas podem ter sintomas e bases similares, fazendo muitos indivíduos não conseguirem distinguir o que estão enfrentando e as melhores maneiras de lidar com esta patologia.
Por este motivo, se faz necessário saber discerni-las e, acima de tudo, estar atento a um problema recorrente e necessário. Afinal, para se ter uma ideia, apenas em 2019, 1.149 brasileiros morreram de gripe. Sim, gripe.
Além disso, a COVID-19, outra doença alarmante, já foi fatal para 224.504 indivíduos em território brasileiro, até fevereiro de 2021. Logo, é mais do que importante estar atento a estes dados e, principalmente, receber informação.
Sendo assim, acompanhe o artigo e sane suas dúvidas imediatamente com o auxílio da Facilita Seguros:
Quais são os sintomas mais comuns da gripe?
Apesar de ser frequentemente confundida com o resfriado, a gripe pode apresentar uma série de sinais que a distingue de outras patologias. E mais do que isso: variar entre níveis leves a graves, podendo até mesmo ser fatal, em algumas vezes.
Diante deste cenário, entre os principais sintomas apresentados, a American Thoracic Society aponta que é comum que os indivíduos sintam:
– Febre ou sensação de febre;
– Calafrios e suores;
– Tosse;
– Dor de garganta;
– Nariz escorrendo ou entupido;
– Dor de cabeça;
– Fadiga e fraqueza;
– Vômitos e/ou diarreia.
Ainda assim, vale lembrar que este último fator é mais comum de aparecer em crianças do que nos adultos que estejam apresentando este tipo de condição em seus organismos.
Quais são as causas da gripe?
A gripe é considerada uma doença respiratória e contagiosa, causada pelo vírus da Influenza, que infecta todo o sistema respiratório, como a garganta, o nariz e também os pulmões dos indivíduos.
Conforme explica a Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, seu agente etiológico é o Myxovirus influenzae. A partir daí, o vírus se subdivide em três tipos: A, B e C, sendo apenas os dois primeiros relevantes em humanos.
O problema, no entanto, é que ele possui altas taxas de mutação, trazendo sempre novas variantes que podem vir a infectar a população como um todo. Com isso, existem muitas cepas diferentes expostas no ambiente, tal qual ocorre com a Influenza A H1N1 e a Influenza A H3N2.
Levando isso em consideração, é preciso estar atento à disseminação desta doença. Em especial quando as pessoas com gripe tossem, espirram ou falam, enviando gotículas para o ar e, potencialmente, para a boca ou o nariz dos que estão próximos.
Gripe só aparece no inverno?
Embora os vírus da Influenza sejam detectados ao longo de todo o ano, eles são mais comuns durante o outono e inverno, conforme aponta o Centers for Disease Control and Prevention.
No entanto, não pense que são as baixas temperaturas que tornam a gripe mais comum durante estas estações. O fator contribuinte não está no frio, mas na falta de luz solar e na mudança radical no estilo de vida das pessoas, tal qual sugere a Universidade de Harvard.
Isso porque o vírus influenza pode sobreviver melhor em climas mais frios e secos. Portanto, este acaba sendo o momento perfeito para que ele consiga infectar mais pessoas.
Além disso, a questão solar leva a baixos níveis de vitamina D e melatonina, o que compromete a imunidade e, por sua vez, diminui a capacidade de reagir à enfermidade.
Ademais, para piorar a situação, durante os meses de inverno, as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados e mantém as janelas lacradas. Logo, tem maior probabilidade de respirar o mesmo ar de quem está gripado e, assim, contrair a doença.
Qual a diferença entre a gripe, o resfriado e a COVID-19?
Antes de tudo, é importante perceber que a origem para estas patologias é diferente, sendo a gripe causada pela Influenza; o resfriado pelo Rinovírus; e a COVID-19 pelo Coronavírus.
Partindo deste princípio, por mais que as três enfermidades tenham um cunho respiratório, sua principal diferença está nos sintomas apresentados entre os pacientes. Entenda melhor, acompanhando cada sinal e em quais doenças ele pode ser encontrado:
Tosse
COVID: Seca | RESFRIADO: Normal | GRIPE: Normal
Dores musculares
COVID: Frequente | RESFRIADO: Às vezes | GRIPE: Frequente
Cansaço
COVID: Frequente | RESFRIADO: Às vezes | GRIPE: Frequente
Espirros
COVID: Raro | RESFRIADO: Frequente | GRIPE: Às vezes
Dor de garganta
Com frequência em todos.
Nariz escorrendo ou entupido
COVID: Incomum | RESFRIADO: Frequente | GRIPE: Frequente
Febre
COVID: Frequente | RESFRIADO: Às vezes | GRIPE: Raro
Diarreia
COVID: Às vezes | RESFRIADO: Nunca | GRIPE: Às vezes
Náusea ou vômito
COVID: Às vezes | RESFRIADO: Nunca | GRIPE: Raro
Perda de paladar ou olfato
COVID: Muito frequente e por longos períodos | RESFRIADO E GRIPE: Às vezes, principalmente no início.
Gripe
Tida como uma infecção respiratória causada por um vírus, a gripe pode vir a durar uma média de cinco a sete dias, gerando diversos sintomas, como já visto anteriormente neste artigo. Ainda assim, qual seria o melhor tratamento e prevenção para esta doença? Entenda agora.
Tratamento e prevenção
O primeiro ponto para o tratamento da gripe é descansar bastante, especialmente nos dias em que os sintomas estiverem mais intensos. Assim, associe esta prática a beber muito líquido, ligue um umidificador e, claro, não se esqueça da medicação.
Trate suas dores e febre com remédios, como paracetamol ou ibuprofeno, de acordo com a recomendação do seu especialista. E, se necessário, tome também um antiviral que possa encurtar a duração da sua gripe, bem como abrandar os sintomas.
Quanto à prevenção, o Centers for Disease Control and Prevention recomenda que você:
– Cubra o nariz e a boca quando for tossir ou espirrar;
– Lave as mãos com água e sabão, frequentemente;
– Não toque em seus olhos, nariz ou boca porque os germes se espalham dessa maneira;
– Evite ficar perto de pessoas doentes.
Resfriado
Podendo durar entre sete a dez dias, a maioria dos sintomas do resfriado não é causada pela própria infecção, mas sim pelo sistema imunológico do corpo tentando se livrar dela.
Por este motivo, tanto a gravidade quanto os sinais vão variar de acordo com os agentes infecciosos, podendo causar nariz escorrendo ou entupido, fadiga, espirros, olhos marejados e dores, de uma maneira geral.
Ainda assim, segundo uma pesquisa do Canadian Medical Association Journal, o Rinovírus é o responsável por 24% a 52% dos casos clínicos, sendo a principal variante a deflagrar estas condições. Entenda agora como se prevenir e tratar a patologia:
Tratamento e prevenção
Para o tratamento do resfriado, é recomendado o uso de analgésicos para febre, dor de garganta e dor de cabeça, seguindo as recomendações do médico responsável pelo caso.
Além disso, muitos indivíduos optam pelo uso de sprays nasais descongestionantes por até cinco dias e também de xaropes para tosse, a fim de aliviar os sintomas, por mais leves que possam ser.
No que diz respeito à prevenção, o Turku University Hospital reforça a ideia de que o vírus é transmitido pelo contato manual (ou aerossol) com secreções de uma pessoa infectada, direta ou indiretamente. Sendo assim, se faz necessário que os sujeitos:
– Lavem as mãos, especialmente antes de comer, após usar o banheiro, limpar o nariz e até mesmo entrar em contato com alguém resfriado;
– Evitem tocar em seu rosto. Especialmente porque os vírus do resfriado se espalham das mãos para outras partes do corpo, como os olhos, nariz e boca;
– Limpem as superfícies usadas com frequência;
– Fortaleçam seu sistema imunológico;
– Fique em casa enquanto estiver doentes, para ter certeza de que não vão contaminar outras pessoas.
COVID-19
A COVID-19 é uma nova cepa de coronavírus não vista anteriormente em humanos e que se espalhou de forma rápida pelo mundo, alastrando uma verdadeira pandemia que já contaminou 102.399.513 pessoas em diferentes países, tal qual a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula.
Atualmente, existem quatro outras cepas que são muito comuns e geralmente causam apenas sintomas leves, como o resfriado corriqueiro. No entanto, a versão atual pode originar doenças graves e até levar à morte de certos grupos, em especial nas pessoas idosas e as que têm outras comorbidades.
Variando de leve a grave, os sinais observados nesta patologia ainda não possuem um tratamento específico. Ainda assim, muito pode ser estudado a respeito. Observe a análise:
Tratamento e prevenção
Conforme um relatório publicado por Harvard, em novembro de 2020, o FDA concedeu autorização para o uso de tratamentos com anticorpos monoclonais, reduzindo o risco de hospitalização com essas terapias intravenosas.
Além disso, outros medicamentos têm sido experimentados nos Estados Unidos, como é o caso da Dexametasona e outros corticosteroides considerados anti-inflamatórios potentes; do antiviral Remdesivir; do Baricitinibe em combinação com remdesivir; e de anticoagulantes.
Contudo, ainda não se tem uma resposta exata sobre o que pode funcionar. Por este motivo, o recomendado é que as pessoas contaminadas descansem ao máximo, fiquem em casa para evitar espalhar a doença para os demais, respeitem uma quarentena de quinze dias e se mantenham bem hidratadas.
Quanto à prevenção, o recomendado é:
– Lavar as mãos com uma certa frequência ou utilizar sempre álcool em gel;
– Manter uma distância segura de outros indivíduos.
– Usar máscara com frequência;
– Não tocar os olhos, o nariz ou a boca;
– Cobrir seu nariz e boca ao tossir ou expirar;
– Procurar um hospital, caso apresente sintomas.
Cuidados básicos para evitar a gripe, o resfriado e a COVID-19
Como observado anteriormente, os meios de prevenção para a gripe, o resfriado e a COVID-19 são muito similares. Isso ocorre porque todas as patologias citadas possuem um cunho respiratório como pano de fundo, o que demanda que as regiões relacionadas sejam protegidas.
Assim, o primeiro cuidado básico é proteger o nariz e a boca, por onde a respiração ocorre. E isso não se dá apenas com o uso de uma máscara, mas também com a higienização das mãos. Afinal, você pode, inevitavelmente, tocar em um local contaminado e encostar nessas partes do corpo, levando a doença.
Além disso, como visto acima, essas enfermidades podem ser contraídas por em contato com as secreções de quem está contaminado, seja pela tosse ou por um espirro. Portanto, se faz necessário que você fique distante, para garantir que essas gotículas não “entrem” na sua respiração.
E por último, mas não menos importante, tome cuidado também para cobrir o seu próprio nariz e boca quando for a sua vez de tossir ou espirrar. Assim, você não espalhará as suas bactérias ou vírus para ninguém!
Como um Seguro de Vida pode lhe dar suporte em casos de doenças
O seguro de vida surge como um amparo para os familiares e entes queridos, oferecendo cobertura, auxiliando em momentos de dificuldade e possibilitando que todos recebam suporte.
Por este motivo, mesmo que o indivíduo já esteja com a enfermidade, algumas empresas autorizam a contratação. Sendo estabelecida, apenas, uma limitação, especialmente em relação a valores e outros pormenores contratuais.
Este, aliás, é um ponto primordial, uma vez que muitos pacientes têm sofrido consequências graves com a COVID e seus familiares têm medo de ficarem desemparados em tais situações – acima de tudo, quando o sujeito é o provedor da casa.
Diante disso, o seguro de vida é projetado para fornecer a garantia de que seus dependentes serão cuidados e receberão um pagamento relacionado à apólice, caso algo lhe aconteça em decorrência de diferentes patologias, inclusive as citadas acima.
Conclusão
Agora que você já conhece o diferencial entre as patologias respiratórias e sabe do altíssimo nível de fatalidade que algumas delas trazem, está na hora de se precaver e proteger seus entes queridos ao máximo.
Para isso, a Facilita Seguros surge como uma mão amiga, dando suporte a todos os envolvidos e trazendo mais tranquilidade para o seu dia a dia. Afinal, estaremos aqui para o que você precisar em qualquer momento da sua jornada.
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